Sérgio Napp (1939–2015): o que vale é o sonho
O
escritor e letrista Sergio Napp, 75 anos, morreu na noite de quinta-feira, 28
de maio, vítima de parada cardiorrespiratória, após dois meses de internação no
Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Natural da cidade gaúcha de Giruá,
ele foi também engenheiro, professor universitário e gestor cultural, três vezes
diretor da Casa de Cultura Mario Quintana (1987–1991, 1997–1998 e 2003).
A
sua multipremiada carreira literária, iniciada em 1959, inclui mais de 20 obras
em gêneros como conto, crônica, romance e poesia (várias delas disponíveis para
consulta e empréstimo na Biblioteca Pública Josué Guimarães), além de
incontáveis textos em jornais de Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro. Jurado
do concurso "Poemas no Ônibus", promovido pela Coordenação do Livro e
Literatura/SMC, ele foi ainda patrono em diversos eventos literários no Estado.
Intelectual
múltiplo, Napp também ficou conhecido por letras de clássicos do regionalismo. Dentre
as mais conhecidas estão "Desgarrados", parceria com Mário Barbará (vencedora
da 11ª Califórnia da Canção Nativa de 1981), e "Canto Livre", com
Fernando Cardoso e Jair Kobe (primeiro lugar no Festival Vindima da Canção de
Flores da Cunha do mesmo ano). Também são dele "Meus Olhos", gravada
por Elis Regina, "Pequeno Sol", na voz de Hebe Camargo, e "Tempo
de Partir", interpretada por Clara Nunes. Em 2003, Napp recebeu o Prêmio
Açorianos de Música, pelo CD "Mala de Garupa".
Napp
deixa a esposa Loreta, os filhos André e Eduardo e duas netas.
...o que vale é ter bons AMIGOS que fazem valer a pena sonhar.
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