Luiz Coronel é o patrono da 58ª Feira do Livro
O processo de seleção dos candidatos, iniciado há cerca de dois meses, partiu primeiramente dos associados da Câmara Rio-grandense do Livro, sociedade promotora do evento. Depois da seleção dos patronáveis, um segundo grupo de jurados - composto por ex-patronos, representantes de entidades culturais e reitores de universidades - encarregou-se de escolher o ocupante do tão concorrido "cargo" de patrono da feira.
Coronel nasceu em Bagé, em 1938, e atua como poeta, escritor, compositor e publicitário na capital gaúcha. Dentre os seus 52 livros editados, destacam-se algumas obras, como Mundaréu, Cavalos do Tempo e Clássicos do Regionalismo Gaúcho. E, como "a palavra é o elo que aproxima as pessoas e cria seres mais conscientes" (de acordo com o nosso recém patrono), deixamos aqui uma leve prova do seu trabalho:
POLEIROS
A galinha nuvem-branca
pôs um ovo, lua cheia.
Uma ninhada de estrelas
na relva do céu passeia.
Galo-sol, penas doiradas
abre as asas, nasce a aurora.
As nuvens mudam de penas
quando a neve cai lá fora.
Nuvem-branca cobre a lua
ta chocando mais um pinto.
Madrugada tá clareando.
É mais um galo. Pressinto.
POLEIROS
A galinha nuvem-branca
pôs um ovo, lua cheia.
Uma ninhada de estrelas
na relva do céu passeia.
Galo-sol, penas doiradas
abre as asas, nasce a aurora.
As nuvens mudam de penas
quando a neve cai lá fora.
Nuvem-branca cobre a lua
ta chocando mais um pinto.
Madrugada tá clareando.
É mais um galo. Pressinto.
Durante a tarde de ontem (quarta-feira), os patronáveis estiveram no curso de Letras da UFRGS discutindo a literatura e, mais especeficamente, o porquê de ser patrono de uma feira como a nossa. |
A 58ª Feira do Livro ocorre entre 26 de outubro e 11 de novembro, na Praça de Alfândega.
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