A rosa do povo no Festival de Inverno

Dessa vez o livro A rosa do povo, do nosso famoso itabirano Carlos Drummond de Andrade, foi objeto de discussão do curso ministrado pelo professor Antônio Sanseverino. Seguindo com o  E agora, Drummond?, o ministrante abordou os temas-chave que circulam a composição dessa densa e extensa obra produzida entre 1943 e 1945 (quando foi publicada).

Com uma carga lírica social e urbana fortemente expressa pelo contato do indivíduo com o mundo, já presenciada na sua poética anterior; o olhar para o cotidiano, para a periferia (das grandes atenções), para o vencido; Drummond administra seus versos de tal maneira que acabamos enxergando suas palavras e falsas rimas como militantes do mundo disfarçados pela sua sensibilidade. Em poemas como Morte do leiteiro e Canto ao homem do povo - Charles Chaplin, temos esse indivíduo drummondiano mergulhado ao lado do povo para dele tirar, do jeito que for, a sua poesia - a sua rosa.

E, como virou praxe degustativo do curso e queríamos ouvir a voz desse povo na voz do nosso (já velho amigo) Carlos, não saímos ilesos da dura leitura do poema Morte do leiteiro:


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