As aparências enganam: sobre padres e detetives

O compromisso aqui, leitor, é o descompromisso, portanto avisamos desde agora: haverá talvez, nesse post, spoilers fictícios (leia-se mentirosos) sobre as capas que cá estão - em suas mais superficiais aparências. Não há desrespeito, nem há piada por mera piada  - há criação sobre e a partir das imagens que ajudam a intitular determinada obra. Temos, então, sobre a capa, o pré-conceito; além dela, a verdade. Fiquemos, por enquanto, amigo, com o primeiro.


Monsignore
Jack-Alain Léger
Neste livro, Léger narra a história de como um cowboy americano com tendências criminosas virou padre e comprou uma caríssima casa noturna brasileira. Segundo críticos da obra, o padre havia quebrado o voto de castidade antes mesmo  de adquirir a propriedade. Classificação: 18 anos.



Os aparados
Leticia Wierzchowski
A trajetória do detetive Dalton Murdoch, que investiga diversos assassinatos perpetrados com uma arma incomum: uma gigantesca chave, com a serrilha afiadíssima. As vítimas são todas encontradas com os cabelos cortados e, portanto, foram apelidadas pela população aflita de "os aparados". 



A cidade dos padres
Deonísio da Silva
Uma vida de privações e sacrifício-próprio em nome de um bem maior e da divindade à qual deve serventia. Viver era simples para o clérigo Marcelo, até que descobre uma sociedade secreta que existe às margens da organização eclesiástica da cidadezinha onde prega: um culto à libertinagem no qual Baco é figura central. Ciente da existência do profano grupo, Marcelo se infiltra na organização com fins de desestruturá-la - mas só alcançará o sucesso se não sucumbir às tentações do vinho e da carne... 

 


Para descobrir as verdadeiras histórias, venha ver as capas de perto na Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães.

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