Mil rostos de Jean Cocteau

Poeta, romancista, dramaturgo, artista plástico, escultor, coreógrafo, cineasta e até mesmo empresário de boxe -- Jean Cocteau (morto num 11 de outubro, ano de 1963) não pecava pela falta de versatilidade. Teve êxito em várias dessas carreiras paralelas (Alphonse Theo Brown, por exemplo, o lutador panamenho que ficou sob sua tutela, foi um campeão mundial peso-pena), mas nutria um apreço especial pela literatura.

Desde a criação do movimento, Cocteau esteve associado com os principais artífices do surrealismo. Breton, Radiguet, Apollinaire -- ele conheceu a todos. "Se não fora Appolinaire fardado", escreveu,  "com a cabeça rapada, uma cicatriz na testa e uma ligadura em volta da cabeça, as mulheres iriam nos arrancar os olhos com alfinetes".

No Brasil, a edição mais conhecida de uma obra sua é Ópio: Diário de uma Desintoxicação, que ficou a cargo da extinta Brasiliense, numa tradução do escritor paulista Reinaldo Moraes.

Outro lado bastante importante de sua produção artística era a pintura. Coletamos abaixo uma série de retratos que Cocteau fez sobre um tema que o fascinava: o rosto humano.






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