Um anjo disfarçado de homem

Numa noite gelada de julho, lá no distante Alegrete, nascia Mario, um bebê prematuro, que mais tarde seria chamado de “anjo disfarçado de homem”.

Mario Quintana nos deixou no dia 5 de maio de 1994, nos deixou a ironia, o humor lírico e uma perfeita técnica na arte de escrever, nos deixou lições de vida através de seus versos, nos deixou saudades!

Saudades daquele senhor “caladão” e introspectivo que caminhava pela Rua da Prai
a e lia classificados de jornal para compreender o sentimento humano. Saudades das respostas rápidas e inteligentes, saudades daquele que fazia tudo virar poesia.

Certa vez, pediram para o poeta se descrever, e ele disse: “Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão.”

Boemia, café, cigarros e amores platônicos eram os companheiros do poeta que viveu boa parte de dos seus 87 anos na “solidão acompanhada” dos hotéis porto-alegrenses.

“Eu moro dentro de mim mesmo"


Não foi preciso entrar na Academia Brasileira de Letras, apesar de ter tentado 3 vezes, para que Quintana seja considerado um imortal por seus leitores.

Nesse dia, que marca os 17 anos sem o mais querido poeta dos gaúchos, a CLL lembra e homenageia Mario Quintana.

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