Primeiro dia do seminário Livros que abalaram o mundo
Cerca de 100 pessoas lotaram a Sala Álvaro Moreyra para assistir Luís Augusto Fischer e José Dacanal, mediados por Fernando Brum, analisarem os dois primeiros livros do seminário: Dom Quixote e o Novo Testamento. O secretário municipal da Cultura, Sergius Gonzaga, explica que a prioridade foi trabalhar com textos de literatura e pensamento, especificamente com o mais importante deles, Novo Testamento, "fundador de uma civilização".

O público foi atraído pela complexidade e simbologia das obras destacadas no seminário. J. H. Dacanal explica que é difícil discorrer sobre livros como o Novo Testamento - por uma questão de tradição, as pessoas não vêem o texto como história. "É preciso apresentá-lo de forma diferente, analisar separadamente a religião, a história, a política, a economia - todos esses aspectos estão presentes, mas as pessoas não conseguem perceber", afirma.
A escritora Claúdia Tajes também juntou-se ao público para ouvir um pouco mais sobre o livro que adora.
- Gosto muito de Dom Quixote, mas preciso de ajuda para aproveitar a grandiosidade do livro. É muito interessante a iniciativa de esmiuçar algumas obras e facilitar o entendimento de literatura.
No próximo sábado, dia 4 de junho, os palestrantes Antônio Sanseverino e Voltaire Schilling, mediados por Pedro Gonzaga, falam sobre A consciência de Zeno e Emílio.
No próximo sábado, dia 4 de junho, os palestrantes Antônio Sanseverino e Voltaire Schilling, mediados por Pedro Gonzaga, falam sobre A consciência de Zeno e Emílio.
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