Que seja doce, o Paraíso.
Segundo a professora de graduação e pós-graduação do Instituto de Letras da UFRGS Márcia Ivana de Lima e Silva, “normalmente a obra de Caio F. é classificada como narrativa intimista, incluindo contos e romances. Na Literatura Brasileira, costuma-se filiá-la à prosa intimista, juntamente com Clarice Lispector, Lúcio Cardoso, Ligia Fagundes Telles, Nélida Piñon, para citar alguns escritores”.
Fragmento de manuscrito "Creme de Alface"
Caio F. frequentou o curso de Letras na UFRGS, onde foi colega de João Gilberto Noll. Em 1968, persegui
do pelo DOPS, refugiu-se primeiramente na Casa do Sol, sítio situado em Campinas, de propriedade da amiga e escritora Hilda Hilst, exilando-se posteriormente, no início dos anos 70, em alguns países da Europa, tais como Espanha, Suécia e França.
Caio e Claire Cayron, tradutora francesa de sua obra.
O impacto da obra do escri
tor gaúcho persiste e cresce ao longo dos anos, sendo possível observá-lo, ainda de acordo com a professora Márcia Ivana, em “alguns autores como Jane Tutikian e Cintia Moscovich, no desenvolvimento da narrativa intimista. Aos poucos, a obra de Caio vem ganhando relevância no cenário nacional, ao ser citado em antologias e histórias da literatura”.
Em 1994, o escritor descobriu-se portador do vírus HIV, que levaria dois anos mais tarde, há exatos 15 anos, aquele a quem Lígia
Fagundes Telles se referiu como o “escritor da paixão”.
Paixão, paixão sentimento, martírio, paixão ardente, paixão mágoa?
Qual teria sido a paixão de Caio?
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Caio e a amiga Lygia Fagundes Telles
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