Vargas Llosa lido por quem escreve
No dia em que Mario Vargas Llosa recebeu o Prêmio Nobel de Literatura, consultamos escritores para saber o que eles acham da obra literária do romancista, jornalista e político peruano. Perguntamos sobre a importância de Vargas Llosa para a literatura, a justiça da premiação e pedimos uma indicação de livro. Eis as respostas:
Luís Augusto Fischer (escritor, ensaísta e professor): "Justa a premiação, considerando que se trata de um verdadeiro escritor, um sujeito dedicado ao romance e ao ensaio, e ainda mais por se tratar de alguém de língua espanhola, nossa parente, tão próxima. Do que eu conheço, certamente recomendaria A guerra do fim do mundo, livro que romanceia Os sertões com grande argúcia."
Eric Nepomuceno (escritor e tradutor de autores como Gabriel García Márquez e o próprio Vargas Llosa): "Acho justo pensando nos primeiros livros dele. A Cidade e os Cachorros, A Casa Verde, Conversa na Catedral e os contos de Os Chefes são obra de altíssimo nível."
Cíntia Moscovich (escritora e jornalista): "Há um livro dele pouco cogitado, A guerra do fim do mundo, que dialoga com Os sertões, do Euclides, e é sensacional. O Vargas Llosa conhece como ninguém o Antônio Conselheiro, e isso já demonstra a sua importância: além de escritor brilhante, Llosa é um pesquisador incansável. Trata-se de uma figura ímpar na América Latina. Ele junta a figura do escritor com a do intelectual."
Luís Augusto Fischer (escritor, ensaísta e professor): "Justa a premiação, considerando que se trata de um verdadeiro escritor, um sujeito dedicado ao romance e ao ensaio, e ainda mais por se tratar de alguém de língua espanhola, nossa parente, tão próxima. Do que eu conheço, certamente recomendaria A guerra do fim do mundo, livro que romanceia Os sertões com grande argúcia."
Eric Nepomuceno (escritor e tradutor de autores como Gabriel García Márquez e o próprio Vargas Llosa): "Acho justo pensando nos primeiros livros dele. A Cidade e os Cachorros, A Casa Verde, Conversa na Catedral e os contos de Os Chefes são obra de altíssimo nível."
Cíntia Moscovich (escritora e jornalista): "Há um livro dele pouco cogitado, A guerra do fim do mundo, que dialoga com Os sertões, do Euclides, e é sensacional. O Vargas Llosa conhece como ninguém o Antônio Conselheiro, e isso já demonstra a sua importância: além de escritor brilhante, Llosa é um pesquisador incansável. Trata-se de uma figura ímpar na América Latina. Ele junta a figura do escritor com a do intelectual."
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