A história no seu cenário original

O sol já estava alto nesta bela manhã de domingo quando Paulo Markun chegou à Praça da Matriz, em Porto Alegre. Considerada o centro político do estado, a praça serviu de palco para Markun relembrar os principais fatos que marcaram a Campanha da Legalidade, 50 anos depois.

Em meio à Catedral Metropolitana, o Palácio Piratini, a Assembleia Legislativa, as mais de 150 pessoas que reuniram-se para ouvir o jornalista puderam, por um momento, assistir a história acontecendo naquelas ruas e edifícios do centro da capital. Markun traçou um panorama geral, desde a renúcia de Jânio Quadros, em 25 de agosto de 1961, até a posse de João Goulart, em 7 de setembro do mesmo ano, destacando os personagens e episódios mais relevantes na disputa entre Brizola e os militares.



Em seguida o jornalista abriu espaço para perguntas. Entre os mais velhos as lembranças do episódio são vagas e a realidade confunde-se com ficção enquanto muitos dos jovens se quer sabem o que foi a Legalidade. As dúvidas e curiosidades do público refletiram o interesse por uma época pouco conhecida na história do país, como o próprio Markun reconhece.

Para aqueles que gostariam de saber um pouco mais sobre o assunto, em breve será lançada mais um edição do livro "1961: que as Armas não Falem", escrito por Paulo Markun e Duda Hamilton, da editora Senac São Paulo.

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