Lexicário - Rodrigo Rosp & Luís Dill

Rodrigo Rosp nasceu em 1975, no Rio de Janeiro. Em 80, se naturalizou gaúcho. É publicitário de formação, mas atua como editor, revisor e redator. É sócio das editoras Dublinense e Não Editora. É autor das novelas Traçando a bissetriz e A pedra de Magnabosco, e dos livros de contos A virgem que não conhecia Picasso e Fora do lugar.
Rodrigo revelou para o Lexicário suas palavras favoritas, as não-favoritas e as saudosistas.

CLL - De qual palavra da língua portuguesa tu mais gostas?
Rodrigo Rosp - Caos. Adoro a palavra e o caos em si.
 
CLL - Qual palavra tu não gostas? Que te doa os ouvidos?
RR - Vasilhame é uma palavra ruim de ouvir. E um vasilhame em si também não tem lá muito charme.

CLL - E qual palavra tu achas que deveria ser resgatada (no sentido de expressão antiga que deixou de ser usada publicamente)?
RR - Deveras é uma palavra que sempre achei muito simpática. Sou deveras a favor do seu uso ser recuperado.

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O escritor e jornalista Luís Dill também participou do Lexicário. Luís nasceu em Porto Alegre, em 1965. Começou a carreira de escritor em 1990, com a novela juvenil A Caverna dos Diamantes e até então não parou mais, contabilizando mais de 30 livros publicados. Entre eles, Letras finais (2005), Olhos velados (2007), O estalo (2010) e Sombras no asfalto (2011).

CLL - De qual palavra da língua portuguesa tu mais gostas?
Luís Dill - Paralelepípedo.

CLL - Qual palavra tu não gostas? Que te doa os ouvidos? 

LD - Inspiração. 

CLL - E qual palavra tu achas que deveria ser resgatada? (no sentido de expressão antiga que deixou de ser usada publicamente) 
LD - Vaticínio.

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