Jonathan Franzen em Zero Hora

O Segundo Caderno da Zero Hora de hoje traz na capa Jonathan Franzen, autor de Liberdade, livro que será apresentado por Flávio Moura no dia 11 de junho, no Teatro Renascença. A palestra será realizada durante o terceiro dia do seminário Livros que abalaram o mundo.


Liberdade é o quarto romance do autor, publicado em 2010 e considerado o “livro do ano” por críticos dos EUA e Europa. Lançado recentemente pela Companhia das Letras (R$ 46,50, 608 páginas), o romance tem como protagonista uma típica família norte-americana, vivendo num cenário de terrorismo, disputas e interesses que marcam a história recente dos Estados Unidos.

O palestrante, Flávio Moura, é jornalista, mestre em letras e doutorando em sociologia pela USP. Trabalhou nas editorias de cultura do Jornal da Tarde, Valor Econômico e Veja. Foi curador da FLIP, Festa Literária Internacional de Parati, nos anos de 2008, 2009 e 2010. No mesmo dia João Carlos Brum Torres fala sobre O Manifesto do Partido Comunista, de Marx e Engels. A mediação fica a cargo de Felipe Pimentel.

Trecho da matéria:

“Os EUA são fascinados pelo mito do próximo “grande romance americano”, aquela obra acachapante que casaria ambição estética com um retrato abrangente do “espírito do tempo”. Saul Bellow, John Steinbeck, Norman Mailer, Scott Fitzgerald e John Updike foram todos em algum momento aclamados como autores dessa entidade fabular.

O fato de estarem todos mortos e a ausência de um novo nome para ocupar o posto sempre motivaram amplos debates na imprensa de lá, até que Jonathan Franzen, 51 anos, apareceu com a ambição de ser o novo grande romancista do pedaço. Com o lançamento do calhamaço Liberdade, muita gente parece estar convencida de que ele merece o título.”

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