Causos Literários: Curiosidades II

Guimarães Rosa
Hoje é dia de mais um post da nova sessão Causos Literários, trazemos algumas curiosidades que envolvem literatura pra ti. Confere aí dados que vão do bizarro ao interessante.
    • Guimarães Rosa, médico recém-formado, trabalhou em lugarejos que não constavam no mapa. Cavalgava a noite inteira para atender a pacientes que viviam em longínquas fazendas. As consultas eram pagas com bolo, pudim, galinha e ovos.

      Sentia-se culpado quando os pacientes morriam. Acabou abandonando a profissão. "Não tinha vocação. Quase desmaiava ao ver sangue", conta Agnes, a filha mais nova.
  • Depois de se formar em Direito na Faculdade Federal do Rio de Janeiro em 1946, Fernando Sabino, licencia-se do cargo que exerce na Justiça e viaja com Vinicius de Moraes aos Estados Unidos, morando por dois anos em Nova York, onde trabalha no Escritório Comercial do Brasil e no Consulado Brasileiro.
  • Charles Baudelaire era de família rica e consumiu parte de sua fortuna com bebidas e mulheres. A família dele até tentou impedi-lo nomeando um tutor para supervisionar seus gastos.

Euclides da Cunha
  • Euclides da Cunha, superintendente de Obras Públicas de São Paulo, foi engenheiro responsável pela construção de uma ponte em São José do Rio Pardo, SP.

    A obra demorou três anos para ficar pronta e, alguns meses depois de inaugurada, a ponte simplesmente ruiu. Ele não se deu por vencido e a reconstruiu. Mas, por via das dúvidas, abandonou a carreira de engenheiro.
  • O pai de Saramago, José de Sousa, ao registrá-lo no cartório de registro civil, deu o seu nome ao filho.

    Anos depois, ao matricular-se na escola é observado que seu nome fora registrado como José de Sousa Saramago. Este nome Saramago tratava-se de um apelido que a família carregava ironicamente, como um insulto no lugar. O que aconteceu foi que o escrevente, alcoolizado, cometeu o erro e não se apercebeu na hora, e anos depois nada poderiam fazer, se não aceitar o fato.
  • Carlos Drummond tinha a mania de picotar papel e tecidos. "Se não fizer isso, saio matando gente pela rua".
Graciliano Ramos
  • Graciliano Ramos era ateu convicto, mas tinha uma Bíblia na cabeceira só para apreciar os ensinamentos e os elementos de retórica.

    Por insistência da sogra, casou na igreja com Maria Augusta, católica fervorosa, mas exigiu que a cerimônia ficasse restrita aos pais do casal. No segundo casamento, com Heloísa, evitou transtornos: casou logo no religioso.

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