As aparências enganam: sobre unicórnios, águias e ovelhas

O compromisso aqui, leitor, é o descompromisso, portanto avisamos desde agora: haverá talvez, nesse post, spoilers fictícios (leia-se mentirosos) sobre as capas que cá estão - em suas mais superficiais aparências. Não há desrespeito, nem há piada por mera piada - há criação sobre e a partir das imagens que ajudam a intitular determinada obra. Temos, então, sobre a capa, o pré-conceito; além dela, a verdade. Fiquemos, por enquanto, amigo, com o primeiro.

O unicórnio & A moça italiana
Iris Murdock

Giulia Anniballe não suportava mais trabalhar para a família Alberti, cujas crianças indisciplinadas lhe tiravam o sossego, e cujo trato com as pilhas de roupas encardidas lhe calejavam os punhos. Numa das idas ao rio que corria perto da propriedade dos Alberti, a moça italiana descobre um buraco no chão, um buraco escuro que a leva a um vale encantado. Lá, neste vale, não existem crianças nem roupas para lavar, mas existem unicórnios, em específico um másculo galanteador de cor prateada que lhe mostra seu misterioso mundo.




A águia pousou 
Jack Higgins

Num futuro próximo (ou atrasado, para os padrões do século XXI), o agente secreto Alan Mayville precisa defender Neo-York do ataque da última arma desenvolvida pelos cientistas soviéticos: ironicamente, trata-se de uma gigantesca águia, símbolo dos Estados Unidos, que carrega a estrela vermelha do comunismo em suas garras.




Dolly Dolly Spy 
Adam Diment

O estudante escocês de Biologia Jack Gilmour encontra, por acidente, em um pub de Edimburgo, um grupo de cientistas ébrios. Da amizade nascida deste encontro, Gilmour passa a fazer parte da elite científica britânica, passando de cobaia para experimentos lisérgicos para assistente durante um dos maiores avanços da década de noventa: a clonagem da ovelha Dolly.
   




Para descobrir as verdadeiras histórias, venha ver as capas de perto na Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães.

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