Drops: Livros sobre os anos 60 no Brasil

Agora que você já conhece de ouvido os clássicos da época, está na hora de treinar a leitura. Flávio Azevedo recomenda seis livros para quem quer saber mais sobre o Brasil dos anos 60. 

1968 - O Ano que Não Terminou, de Zuenir Ventura

Fruto de longa pesquisa documental e da busca de depoimentos de agentes culturais e políticos da época, o livro de Zuenir Ventura se tornou um clássico. Resgatando a memória do conturbado ano de 1968, a obra apresenta a luta contra a opressão do regime militar, situando diversos artistas brasileiros, como Caetano Veloso, Chico Buarque e Geraldo Vandré.




A Era dos Festivais: uma Parábola, de Zuza Homem de Mello

Livro já descrito pelo professor Flávio em suas recomendações de leitura para a praia, A Era dos Festivais retrata a cena cultural da MPB durante os festivais veiculados na televisão nos anos 60, principalmente o Festival de Música Popular Brasileira da Record. Boa pedida pra quem gostou dos vídeos nos posts anteriores, quase todos retirados destas transmissões.




Verdade Tropical, de Caetano Veloso

Com um dos maiores nomes da música brasileira como autor, Verdade Tropical não poderia deixar de constar na lista. Caetano discorre sobre sua carreira, os conflitos com os militares e subsequente exílio em Londres, a importância do Tropicalismo e suas relações com outros movimentos da cultura brasileira.




Tropicália: A história de uma Revolução Musical, de Carlos Calado

Carlos Calado constrói, com trabalho de pesquisa em arquivo e um vasto número de entrevistas, um relato minuncioso da revolução cultural e musical nascida em solo brasileiro com o Tropicalismo.






A Divina Comédia dos Mutantes, de Carlos Calado

Complementar ao livro acima, esta obra, embora aborde Os Mutantes como conjunto musical central, expõe de modo claro e direto todo o contexto social que impulsionou a música brasileira na década de 60.






Prepare seu coração, de Solano Ribeiro

Idealizador dos Festivais de Música Popular Brasileira dos anos 60, Ribeiro nos oferece, em seu livro, o relato da época da perspectiva de quem trabalhou para apresentar ao País os talentos musicais que acabaram por fazer história. 


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