Saldo positivo

Talvez houvesse um título mais adequado para falar sobre os números da 57º Feira do Livro, mas, a julgar pelo que a organização do evento passou à imprensa reunida no Memorial do RS, durante coletiva realizada na manhã desta quinta-feira, a expressão acima dá conta do recado.

Segundo João Carneiro, presidente da Câmara Rio-grandense do Livro, a edição deste ano teve um "resultado histórico": houve um aumento de 12% nas vendas em relação ao ano passado e, com 459.588 exemplares vendidos, a Feira deste ano ultrapassou a marca da de 2007, quando o melhor desempenho dos últimos anos foi registrado.


Para Carneiro, esse resultado se deveu a dois fatores -- o clima ensolarado e a variedade na oferta de livros, a chamada "bibliodiversidade". "É claro que o clima influencia muito um evento que ocorre a céu aberto, permite que as pessoas participem mais. Mas, fundamentalmente, nós entendemos que a bibliodiversidade apresentada nas amostras de livros possibilita que as pessoas façam, autonomamente, melhores escolhas." Carneiro afirmou que, já para o ano que vem, o público da Feira (estimado em 1,7 milhão de pessoas) só tende a crescer: "Vamos ter a Praça da Alfândega 100% entregue à população de Porto Alegre e, portanto, um espaço de convivência e compartilhamento dos livros ainda maior."

Jane Tutikian, a atual patrona, fechou a coletiva de maneira bastante emocionada. "A Feira do Livro deu uma visibilidade pro meu trabalho que em trinta anos de carreira eu não tive", disse. Por fim, agradeceu ao público e afirmou que, sem dúvida, a 57º edição da Feira do Livro  foi uma das mais bonitas e bem-sucedidas dos últimos tempos. Difícil discordar.

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