Castello na Feira

 
O lançamento de Ribamar, romance do escritor carioca José Castello, aconteceu no mesmo horário (para falar a verdade, os dois estavam autografando lado a lado) de um lançamento aqui da casa: Travessia - Quinze Contos Peregrinos, de Marcel Citro. Aproveitamos a coincidência para conversar um pouco com Castello sobre seu último livro e sobre suas impressões acerca da Feira.

Como está sendo a recepção de Ribamar pelo público?
José Castello - A recepção foi muito boa. Na verdade, eu acabei de dar uma oficina no Centro Cultural Erico Verissimo sobre criação literária, usando o meu romance como exemplo. Sabe, eu demorei bastante para escrever o Ribamar, foi um período bem extenso de redação. Então foi muito legal compartilhar com os alunos esse meu processo de criação, ouvir a opinião deles sobre o assunto.

CLL - Ribamar não é seu primeiro romance, certo? Há alguma relação entre o seu trabalho como crítico com a sua obra literária?
José Castello - Não, eu tenho um outro romance de 2001, lançado pela Record, chamado Fantasma; Ribamar é o meu segundo romance. O meu trabalho como crítico... é, não sei se posso usar bem essa palavra. Gosto de dizer que o que eu faço é um relato de viagem. Falo sobre o livro como quem estivesse mandando uma carta ao leitor contando sobre uma viagem. Até mesmo porque não tenho formação em Letras. Minha relação com literatura é completamente livre, nesse sentido.

CLL - É a terceira vez que você é convidado a partipar da Feira do Livro,  não? Mesmo com as sessões de autógrafos, deu tempo de passear pelas bancas e comprar alguma coisa?
José Castello - Ah, eu acho que é a terceira ou quarta vez que eu venho à Feira. É verdade, com esse ritmo fica meio complicado participar da Feira como leitor. Mas acabei comprando um livro da Editora Vozes, que encontrei por acaso na própria banca que eles mantêm por aqui. É uma coletânea dos dois últimos anos de seminários de Michel Foucault, de quem eu sou um leitor muito entusiasmado.

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